De acordo com o Tesouro, a emissão foi realizada ao preço de 99,091% do seu valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 6,750% a.a. Esse valor corresponde a um spread de 220 pontos-base acima da Treasury de referência (título do Tesouro norte-americano), o menor desde 2020 para um benchmark de 10 anos, segundo o órgão.
O Tesouro informou que essa emissão atraiu interesse "significativo" de investidores, com um ápice de 301 ordens no livro de ofertas. A demanda superou largamente o volume emitido, com o livro de ordens em cerca de US$ 6,5 bilhões em seu pico. Como mostrou o Broadcast, essa demanda permitiu a revisão da taxa de referência para baixo, do patamar de 7,05% inicialmente proposto como ideia de remuneração aos investidores.
Segundo o órgão, a alocação final contou com expressiva participação investidores não residentes, sendo cerca de 64% oriundos da Europa e da América do Norte. Já a América Latina, incluindo o Brasil, respondeu por 28%.
Em nota, o Tesouro destacou que essa emissão reforça o importante papel da dívida externa para o alongamento do prazo médio da dívida, para a diversificação e para a ampliação da base de investidores. "Adicionalmente, corrobora o papel da Dívida Pública Federal externa no estabelecimento de benchmarks líquidos e na curva de juros soberana, como referência para futuras emissões de empresas brasileiras no exterior", diz o documento divulgado à imprensa.
A operação foi liderada pelos bancos Bradesco, JP Morgan e Morgan Stanley. A liquidação financeira ocorrerá em 25 de fevereiro de 2025.
(Com Agência Estado)
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