O BRB anunciou a operação, no valor de R$ 2 bilhões, na última sexta-feira. O banco público, controlado pelo Governo do Distrito Federal, vai comprar 49% das ações ordinárias do Master, com direito a voto, e 100% das ações preferenciais.
Paulo Henrique lembrou que o prazo legal para análise da operação é de 360 dias. "O que pode acelerar a aprovação da operação é o fornecimento de documentação de qualidade, a instrução do pleito de maneira adequada no BC e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a prestação dos esclarecimentos necessários pelas duas instituições. O Banco Central é soberano nessa decisão, muito diligente, muito exigente e criterioso na análise, certamente dará atenção que o assunto requer", afirmou.
O executivo afirmou que, com a transação, o BRB passa a fazer parte do grupo de controle do Master e assina um acordo de acionistas que dá direito a uma série de decisões, como direito de veto, compra e venda de ativos e passivos, indicação de executivos e conselheiros. "O BRB terá influência ativa na condução dos negócios", disse.
Além do presidente do BRB, Galípolo se encontrou nesta segunda-feira com o chairman e sócio do BTG Pactual, André Esteves. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o BC está debruçado sobre a compra de 58% das ações do Banco Master pelo BRB. A autarquia ainda não fechou uma posição sobre a transação e não tem "viés" para aprová-la ou não, mas a inclusão do BTG na operação entrou na mesa como uma saída alternativa.
Amanhã, Galípolo terá uma reunião com o CEO do Banco Master S.A, Daniel Vorcaro, às 11h.
(Com Agência Estado)
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