O ouro para dezembro fechou em queda de 0,43%, a US$ 2.606,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na mínima da sessão, o metal precioso chegou a tocar US$ 2.595,70 por onça-troy.
As commodities cotadas em dólar, como o ouro, seguem se desvalorizando após a vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas. As expectativas do mercado em relação a menos cortes nas taxas de juros e um ressurgimento das pressões inflacionárias devido às leis tributárias e tarifárias planejadas pelo futuro presidente começaram a jogar contra o metal precioso, diz Daniela Sabin Hathorn, da Capital.com.
No curto prazo, a atitude dos investidores em relação ao ouro tornou-se pessimista, mas o metal não é difícil de vender, diz Hathorn. "Ainda há muitos motivos para os investidores se preocuparem: os conflitos políticos e militares, juntamente com o enfraquecimento da demanda do consumidor na China e na Europa, darão suporte ao ouro. O mandato de Trump também pode causar mais atritos nas relações internacionais, aumentando a demanda por um porto seguro", acrescenta ela.
Antes das eleições, os principais impulsionadores do ouro eram a demanda do varejo chinês e as compras dos bancos centrais dos BRICs, relata a SP Angel. É provável que as compras bancárias continuem, já que a diversificação das reservas estrangeiras parece destinada a ser realizada ao longo de vários anos, acrescenta a consultoria.
*Com informações da Dow Jones Newswire
(Com Agência Estado)
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