As dúvidas sobre a magnitude do corte de juros pelo Fed, amplamente esperado na decisão de quarta-feira, pesaram sobre o metal precioso nesta sessão, ao fortalecer os rendimentos dos Treasuries e o dólar no exterior - que competem com o ouro pela demanda por ativos seguros. De acordo com a plataforma de monitoramento do CME Group, as apostas de 50 pontos-base lideravam com 65%, ante 35% das projeções de corte de 25 pontos-base.
Em relatório, o Goldman Sachs avalia que, apesar dos preços do ouro terem sofrido queda nesta terça, o futuro do metal precioso deve ser impulsionado pelo relaxamento monetário nos EUA e pelo aumento das compras de bancos centrais. A instituição acredita que os preços do ouro podem alcançar até US$ 2.700 por onça-troy no início de 2025.
O Swissquote ressalta que o ouro também deve se beneficiar eventualmente da fraqueza do dólar americano, da queda dos rendimentos dos Treasuries e de uma maior busca pelo ativo de segurança, "em meio à confusão e incerteza" sobre o futuro da trajetória de juros do Fed.
O TD Securities pontua que o recente rali do metal dourado pode ter sido uma última "caçada" dos investidores por posições, diante da conquista de novas máximas históricas, mas alerta que ainda vê riscos de baixa para os preços. *Com informações da Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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