Em um discurso que agradou sua base de direita, mas incluiu pouco de novo em termos de políticas, o presidente prometeu à nação que, nos próximos dias, pediria ao Congresso que apoiasse o governo no novo acordo com o FMI. Ele destacou o sucesso do governo em reduzir a taxa de inflação mensal, que atingiu 26% em dezembro de 2023, quando ele assumiu o cargo, para pouco mais de 2% em janeiro, além de ajudar o país a sair de uma recessão.
Na política comercial, Milei anunciou que a Argentina deixaria o bloco do Mercosul, caso fosse necessário, para fechar um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos. Segundo ele, desde a criação do bloco, o Mercosul "conseguiu apenas enriquecer os grandes empresários brasileiros às custas de empobrecer os argentinos", de acordo com a mídia local.
Em seu discurso, Milei não forneceu mais detalhes sobre o suposto novo acordo de financiamento com os EUA - um plano que seu governo busca há meses para ajudar a levantar os rígidos controles de capital e câmbio da Argentina, na esperança de colher os benefícios de suas reformas de mercado livre, que resultaram no ano passado no primeiro superávit fiscal da Argentina em 14 anos.
O FMI, encorajado pelos progressos de Milei, mas cauteloso quanto à sustentabilidade de sua austeridade, tem ponderado se deve emprestar mais dinheiro à Argentina, seu maior devedor, com um histórico de inadimplência e ainda com uma dívida superior a US$ 40 bilhões pelo seu programa mais recente, que terminou em dezembro. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.