As mudanças propostas incluem uma reforma do "freio da dívida" do país para isentar os gastos com defesa, aumentar a margem de manobra em nível estadual e um pacote substancial de meio trilhão de euros voltado para o desenvolvimento de infraestrutura. O banco privado suíço vê esses possíveis compromissos fiscais fortalecendo o crescimento alemão em 2025, e mais ainda nos dois anos seguintes, à medida que os gastos se aceleram.
"Na zona do euro, prevemos que as reformas fiscais da Alemanha contribuirão para melhorar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), embora grande parte do impulso só venha a ocorrer em 2026. Este ano, prevemos que a economia da zona do euro terá uma expansão de 1,1%, em comparação com 1% anteriormente. As tarifas dos EUA e as respostas da UE certamente serão negativas para as economias da Europa, mas os gastos adicionais do governo ajudarão a compensar esses impactos", afirma o Lombard Odier.
O estímulo fiscal à economia também sugere que a política monetária do Banco Central Europeu (BCE) não precisará ser afrouxada de forma tão agressiva, com o banco alterando sua expectativa para os cortes nas taxas de juros em outros 100 pontos-base, levando assim a taxa terminal da região para 1,75%.
Eurasia
É muito provável que o acordo sobre uma reforma de longo alcance do freio da dívida na Alemanha, que incluirá um fundo especial de 500 bilhões de euros, tenham o apoio do Partido Verde e seja aprovado pelo parlamento que está saindo antes de 24 de março (85% de probabilidade), pouco antes de as limitações políticas do novo parlamento dificultarem ou impossibilitarem a reforma fiscal na Alemanha, diz a Eurasia em análise.
O acordo, segundo a Eurasia, adicionará um poder de fogo fiscal considerável para o novo governo, que provavelmente assumirá o cargo no início de maio. O dinheiro destina-se a permitir uma resposta estrategicamente viável à situação emergente da segurança europeia e à profunda crise econômica alemã.
(Com Agência Estado)
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