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Economia Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 18:15 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 18h:15 - A | A

Juros: DIs longos avançam enquanto investidor se prepara para leilão do Tesouro

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os juros futuros longos aceleraram alta no período da tarde, pressionados pela expectativa do mercado de que o Tesouro oferte um lote expressivo de títulos prefixados no leilão de quinta-feira. Operadores também mencionam espaço para realização, respaldado no dólar no nível de R$ 5,72 e considerando que a curva vinha perdendo prêmio de risco principalmente nos contratos a partir de 2029. Já o vértice curto fechou perto da estabilidade.

A taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,685%, de 14,683% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 subiu a 14,685%, de 14,564%, e o para janeiro de 2029 avançou para 14,480%, de 14,296% ontem no ajuste.

Considerando que o Tesouro conseguiu vender integralmente os 5 milhões de Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) ofertados no leilão de terça-feira, a expectativa do mercado é de que a autoridade novamente coloque um lote expressivo para o leilão de prefixados amanhã. "O mercado já puxa o DI hoje. Quem tem posição aplicada no DI acaba 'tirando o pé' ao saber que o Tesouro tem feito leilões grandes, e isso causa uma alta nas taxas", afirma o estrategista Tiago Castro, da Cambirela.

O Tesouro fará leilão de LTN para os vencimentos de 1º/10/2025, 1º/4/2027, 1º/1/2029 e 1º/1/2032 e de NTN-F para 1º/1/2031 e 1º/1/2035 amanhã.

Destaque da agenda escassa desta quarta-feira, a ata do Federal Reserve (Fed) não trouxe novidades e é "até um pouco antiga, pensando que houve uma quantidade de informações novas grande, por exemplo tarifas, vindo dos EUA desde a última reunião", comenta o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. Ainda assim, ele pondera que há tendência de que os juros americanos fiquem altos por mais tempo, o que "pressiona economias emergentes em termos de risco".

Após a ata, a ferramenta FedWatch do CME Group mostra que o mercado reforçou a expectativa de corte de juros de apenas 25 pontos-base pelo Fed em 2025.

Já o estrategista da Cambirela comenta ainda que há um pouco de "tensão política, mas que corresponde a só uns 5% da movimentação dos mercados hoje", em referência à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, com inelegibilidade.

Segundo o Diretor e Practice Head para Brasil na Eurasia Group, Silvio Cascione, ainda é precipitado o mercado financeiro fazer "apostas com convicção" para as próximas eleições.

(Com Agência Estado)

 

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