A expectativa é de que a IA promova uma remodelação da economia global, de acordo com Melina. O recurso poderá pôr em risco 33% dos empregos nos mercados desenvolvidos, 24% nos emergentes e 18% nos de baixa renda, conforme a análise. "Mas, pelo lado positivo, também traz um enorme potencial para aumentar a produtividade dos empregos existentes para os quais a IA pode ser uma ferramenta complementar e criar novos empregos e até novas indústrias", pondera.
O Brasil aparece em estágio intermediário no índice de preparação para a IA, uma métrica que busca medir a capacidade de cada nação de absorver os impactos da tecnologia.
Estados Unidos, Europa Ocidental e China estão entre os mais preparados.
No entendimento de Melina, os governos dos países desenvolvidos devem expandir a estrutura de proteção social, investir no treinamento de trabalhadores e priorizar inovação e integração, ao mesmo tempo em que ampliam a coordenação global.
"A prioridade política para os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento deveria ser estabelecer uma forte base, investindo em infraestruturas digitais e na formação digital dos trabalhadores", recomenda.
(Com Agência Estado)
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