Reeves dirá que as alterações regulatórias pós-crise financeira criaram um sistema que procurava eliminar a assunção de riscos, mas "foram longe demais" e levaram a consequências não intencionais. Diante disso, a estrutura do Serviço de Ombudsman Financeiro, órgão que busca resoluções em disputas financeiras, será modernizada. O governo britânico também consultará sobre a substituição do atual regime de certificações, que se aplica ao pessoal abaixo do topo da gestão, por uma abordagem que reduza custos para as empresas financeiras, segundo a ministra.
Para combater fraudes que custaram aos consumidores do Reino Unido quase 8,3 bilhões de libras só no ano passado, Reeves dirá que é necessário um esforço coordenado entre os setores, autoridades policiais e governamentais. O governo lançará um piloto para fornecer um instrumento digital Gilt, o título do Tesouro britânico, utilizando Tecnologia de Registro Distribuído (DLT, na sigla em inglês), um sistema de armazenamento de dados distribuído por uma rede de computadores.
Em relação à reforma do sistema de pensões, serão feitas consultas antes do projeto de lei para fundir os regimes de pensões de contribuição definida e o regime de pensões do governo local na Inglaterra e no País de Gales em megafundos - espelhando o modelo existente na Austrália e no Canadá. "Isto, juntamente com reformas para garantir um melhor valor destes regimes de pensões, poderia desbloquear cerca de 80 bilhões de libras em novos investimentos em empresas e infraestruturas", de acordo com as propostas delineadas no documento.
(Com Agência Estado)
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