Segundo Haddad, a declaração dos membros do G20 sobre a cooperação tributária já é de conhecimento de todos os ministros e foi "aclamada". Ele disse, porém, que ninguém quer divulgar um documento que ainda pode passar por revisão de ordem técnica ou de redação.
"Amanhã terão acesso a todos os documentos dessa reunião. E a declaração do Rio de Janeiro de tributação internacional acaba de ser aclamada na última reunião." Além do documento tributário, também estão previstas as divulgações do comunicado do grupo - o que não acontecia desde o início da guerra na Ucrânia - e uma declaração da presidência brasileira sobre a questão geopolítica, justamente por conta de divergências sobre como abordar o conflito.
Haddad disse também que todos os participantes do grupo enfatizaram a liderança do Brasil no grupo e reconheceram a importância da colaboração tributária. "Há preocupações, ressalvas, preferências por outras soluções. Mas, ao final, todos concordamos que era preciso fazer constar essa proposta, para que, mesmo quando o Brasil deixar a presidência do G20, esse assunto tributação dos super ricos não perca importância."
O ministro destacou a natureza ética do tema e lembrou que o andamento de assuntos como este costuma ser lento. "Ficamos satisfeitos com o apoio recebido pelo Brasil", afirmou. A taxação de super ricos vem sendo defendida pela presidência brasileira do G20 desde o ano passado.
(Com Agência Estado)
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