"A indústria brasileira recebe com satisfação a conclusão das negociações comerciais entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE). A finalização do acordo é oportuna, pois garante aos membros do Mercosul um instrumento poderoso para lidar com as mudanças comerciais e geopolíticas em curso", comentou a Fiesp.
E acrescentou: "A Fiesp seguirá atuante para que possamos aproveitar este período de reduções tarifárias e viabilizar as ações necessárias para elevar a competitividade dos setores produtivos do Brasil."
Conforme a Federação, Mercosul e União Europeia estão dando exemplo ao finalizar o acordo em um momento de avanço do protecionismo. O Brasil, observa a Fiesp com base em números do ano passado, representa mais de 80% do fluxo de US$ 112 bilhões de comércio entre Mercosul e o bloco europeu. Além disso, as multinacionais da União Europeia têm um estoque de investimentos superior a US$ 320 bilhões no Brasil.
"Ou seja, além do potencial de alavancar o comércio, o acordo deve estimular o investimento produtivo de longo prazo, uma fonte importante de emprego e renda para o Brasil", destaca a entidade da indústria paulista, acrescentando que a parceria entre os blocos atende sua reivindicação por uma inserção externa qualificada do Mercosul.
(Com Agência Estado)
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