"A contribuição da Habitação será ainda como âncora, evitando um aumento do IPC-S, e a contribuição de Alimentação será como fonte de pressão, com maior destaque neste mês de novembro", afirma Braz. "Por outro lado, os outros grupos acabam tendo comportamentos mais estáveis frente às últimas apurações, sem grandes novidades", acrescenta.
O economista destaca ainda que a carne acelerou de 5,03% na primeira quadrissemana de novembro para 5,66% na segunda, influenciada pela questão da seca e pelo aumento do volume de exportações, sem deixar de lado o aumento da demanda doméstica. "Não é típico ver aumentos do preço da carne nessa magnitude, mas isso já se arrasta praticamente desde o mês passado e, pelo visto, vai continuar em novembro, com riscos de se sustentar pelo menos até dezembro, exatamente pela demanda", ressalta.
Para 2024, a expectativa de Braz é de que o índice feche o ano próximo de 4,3% ou 4,4%, com o cenário de estabilização da alta dos preços da carne.
(Com Agência Estado)
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