Desde o ano passado, o programa passou por uma série de ajustes, com redução de juros, aumento dos subsídios, ampliação do prazo de financiamento, aumento do valor dos imóveis enquadrados, corte de impostos, entre outras medidas que ampliaram o poder de compra da população e a margem de lucro das incorporadoras.
Os lançamentos dentro do MCMV no terceiro trimestre de 2024 somaram 47.525 unidades, alta de 31,8% em relação ao mesmo período de 2023. No total, responderam por 50% dos lançamentos totais do mercado, um ganho de participação frente ao patamar de 46% de um ano atrás.
As vendas do MCMV atingiram 46.142 unidades, um salto de 46,9% na mesma base de comparação anual. Elas responderam por 44%% do total de vendas, ante fatia de 39% um ano antes.
"Já conseguimos sentir todos os efeitos plenos dos ajustes no Minha Casa Minha Vida feitos no ano passado", disse o economista e conselheiro da CBIC, Celso Petrucci, elogiando as adequações ao programa.
"A resposta do setor ao MCMV foi muito rápida, reagindo após as mudanças no programa", apontou o sócio e fundador da consultoria Brain, Marcos Kahtalian.
(Com Agência Estado)
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