"A virada do ano não trouxe mudança na trajetória do IAEmp. O primeiro resultado do ano aprofunda a queda observada no final de 2024 e sugere desaceleração para o mercado de trabalho nos próximos meses. O aumento da incerteza, aliado a uma piora no cenário macroeconômico, especialmente com dólar e juros em alta, parece influenciar as percepções dos empresários, que se mostram mais cautelosos", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
"Ainda é cedo para indicar que essa será a trajetória do indicador ao longo do ano, mas a terceira queda consecutiva, a disseminação da piora e expectativa de desaceleração da atividade econômica, indicam que a evolução do mercado de trabalho este ano será mais lenta", completou Tobler.
Em janeiro, seis dos sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado. Os piores desempenhos foram dos itens Emprego Local Futuro do Consumidor, que contribuiu com -0,7 ponto, Situação Atual dos Negócios de Serviços, com -0,4 ponto, e Tendência dos Negócios de Serviços, com -0,4 ponto.
(Com Agência Estado)
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