Gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, apontou que, embora positivo, o ritmo será difícil de manter em razão da provável desaceleração da economia. "Ainda há uma demanda importante por bens industriais, o que impactou a alta do faturamento, mas a expectativa é que o consumo diminua por conta da elevação da taxa de juros, prejudicando a indústria e se refletindo no faturamento das empresas", afirmou.
A pesquisa também mostrou que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) manteve-se inalterada em 78,4% na passagem entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, considerando a série livre de efeitos sazonais. A UCI de janeiro de 2025 é 1,6 ponto porcentual menor que a registrada em janeiro do ano passado.
O número de horas trabalhadas na produção industrial, por sua vez, subiu 1,9%, revertendo a queda acumulada nos dois meses anteriores. Em relação a janeiro de 2024, a alta foi de 5,4%. O emprego industrial teve leve alta de 0,1% na passagem dos meses. Por outro lado, a massa salarial industrial ficou próxima da estabilidade, recuando 0,3% entre dezembro e janeiro, tendo caído 1,8% na comparação com o primeiro mês do ano passado.
O rendimento real também caiu entre os meses de dezembro e janeiro, em 0,8%. "É a segunda queda consecutiva do rendimento, que em dezembro recuo 1,9%. Na comparação com janeiro de 2024, o rendimento médio real caiu 4%", apontou a CNI.
(Com Agência Estado)
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