A medida utilizada pela CNI na pesquisa varia de zero a 100 pontos, sendo 50 a linha divisória entre expectativas positivas e negativas. A perspectiva para novos empreendimentos e serviços aumentou 2,1 pontos, também para 53,8 pontos. Em relação ao número de empregados, houve alta de 0,5 ponto, para 52,5 pontos. Já o indicador de expectativa de compras de insumos e matérias-primas atingiu 51,4 pontos, crescimento de 0,3 ponto.
"O ano de 2024 foi bastante positivo para a construção. A gente encerra o ano com otimismo, mas com certa cautela, porque existem problemas no horizonte que podem afetar a atividade do setor em 2025, como a taxa de juros e a elevação de custos, que os empresários já estão percebendo", aponta Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Emprego e investimento
Segundo a Sondagem Indústria da Construção, o índice de intenção de investimento teve alta de apenas 0,1 ponto entre novembro e dezembro, chegando em 45,9 pontos. Ainda assim, esse patamar está 8,1 pontos acima da média histórica da série, de 37,8 pontos.
Em paralelo, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção atingiu 49,7 pontos no mês de novembro - 2,8 pontos acima da média histórica para o mês. Para a CNI, isso sinaliza "avaliação melhor que a usual por parte dos empresários do setor".
Outro indicador é a evolução do número de empregados, que ficou em 47,8 pontos no mês de novembro. Também está acima da média histórica para o mês, em 2,5 pontos.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) caiu de 70% para 67% entre outubro e novembro. O patamar ainda é três pontos porcentuais acima da média histórica para o mês, de 64%.
De novembro para dezembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu de 53,8 pontos para 51 pontos. Para a Confederação, isso revela "confiança mais modesta" por parte dos empresários.
A Sondagem é feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram consultadas 327 empresas, sendo 122 de pequeno porte, 137 de médio porte, e 68 de grande porte, entre 2 e 11 de dezembro de 2024.
(Com Agência Estado)
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