Internamente, a previsão de uso da Ptax do dia como referência para o leilão de linha de US$ 1,65 bilhão, das 10h20 às 10h25, também ajuda a amparar o ajuste negativo, segundo operadores de câmbio.
Além disso, o mercado digere, o IBC-BR de outubro, que subiu 0,17%, abaixo da mediana de 0,25% das projeções, mas dentro do intervalo que ia de -0,10% a +0,84%. O indicador com ajuste ficou em 139,66 pontos e é o maior desde junho de 2015 (139,86 pontos). O resultado não afeta diretamente a precificação, segundo operadores, mas contribui para reforçar o otimismo dos investidores com a recuperação da economia doméstica.
Às 9h33, o dólar à vista registrou mínima em R$ 4,0787 (-0,36%). O dólar futuro de janeiro de 2020 recuava 0,29%, a R$ 4,0810.
No exterior, na última hora, o rublo russo se fortaleceu ante o dólar, ignorando decisão mais cedo do Banco Central da Rússia de cortar seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, a 6,25%, e sinalizar mais reduções no primeiro semestre de 2020. Às 9h25, o dólar caía a 62,4889 rublos russos, de 62,74 rublos no fim da tarde de ontem.
Em relação à vitória do Partido Conservador nas eleições gerais antecipadas do Reino Unido, confirmada na madrugada desta sexta-feira, que reconduzirá Boris Johnson ao cargo de primeiro-ministro, muitos especialistas dizem que o resultado facilita a saída britânica da União Europeia - e, por isso, acordos comerciais entre o Reino Unido e outros países já estão no radar das autoridades.
Em discurso após a vitória, Johnson garantiu que entregará o Brexit até 31 de janeiro de 2020. Às 9h28 desta sexta, a libra subia a US$ 1,3386, ante US$ 1,3177 no fim da tarde de ontem. O índice DXY, que compara o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, caía 0,58%, a R$ 4,96,835 pontos.
(Com Agência Estado)
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