A medida utilizada pela CNI, na pesquisa, varia de zero a 100 pontos, sendo 50 a linha divisória entre expectativas positivas e negativas. A quantidade de segmentos com falta de confiança (abaixo de 50 pontos) era apenas 2 em novembro. Agora em dezembro, são 17 setores. A entidade cita "maior disseminação de pessimismo" desde maio de 2023.
Do total de 29, apenas 11 segmentos seguem confiantes (acima de 50). "Isso é explicado muito por conta das incertezas quanto ao andamento do ajuste fiscal no país e seus impactos, tanto em juros quanto em câmbio, que afetam bastante as empresas", avalia Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Na classificação de setores menos confiantes, destaque para produtos de borracha, madeira, produtos de minerais não-metálicos e têxteis. Todos abaixo de 48 pontos. Em contrapartida, os mais otimistas são: farmoquímicos e farmacêuticos, bebidas, impressão e reprodução, máquinas e materiais elétricos. Todos acima de 52 pontos.
Ainda segundo a pesquisa, o Índice de Confiança teve queda mais acentuada nas empresas da região Sul, com baixa de 4 pontos. Em seguida, o Sudeste teve redução de 2,5 e o Nordeste de 2,3 pontos. O Centro-Oeste 1,6 ponto e o Norte 1,2 em queda.
A pesquisa da CNI consultou 1.868 empresas, sendo 738 de pequeno porte, 679 de médio porte e 451 de grande porte. O período de estudo é de 2 e 11 de dezembro de 2024.
(Com Agência Estado)
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