Ao longo do pregão, a hipótese de ajuste gradual em setembro ganhou fôlego e os índices passaram a apontar baixas mais acentuadas. Nas movimentações individuais, os bancos cederam, liderados por um tombo do Wells Fargo. A Broadcom, sob efeito de projeções fracas, derreteu.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,01%, aos 40.345,41 pontos. O S&P 500 perdeu 1,73%, encerrando em 5.408,42 pontos e o Nasdaq marcou baixa de 2,55%, aos 16.690,83 pontos.
Após a divulgação do relatório, houve aumento das expectativas de um Fed agressivo conforme retrato da ferramenta FedWatch, do CME Group. Ao longo da sessão, os investidores voltaram a precificar com mais ênfase as chances de um ritmo de -0,25 ponto porcentual nos juros norte-americanos neste mês.
Entre as ações do setor bancário, as do Wells Fargo amargaram perda de 5,03%. As ações do Citigroup caíram 2,54% e o JP Morgan recuou 2,38%.
A Broadcom despencou 10,4%, depois que a previsão de receita da fabricante de chips decepcionou os investidores que apostavam na forte demanda por chips de IA para impulsionar um forte crescimento.
Para o trimestre atual, a fabricante de chips e provedora de software de infraestrutura previu "aproximadamente" US$ 14 bilhões em vendas. Em balanço divulgado na quinta-feira, a empresa revelou que seu lucro fiscal do terceiro trimestre caiu 18%, enquanto as vendas saltaram 47% para US$ 13,07 bilhões, graças à aquisição da VMware. Ambos superaram as expectativas. Excluindo a VMware, as vendas da Broadcom aumentaram 4%.
Ainda no setor de tecnologia, a Alphabet, controladora do Google, caiu 4,02%. O órgão regulador de concorrência do Reino Unido alegou que o Google prejudicou a concorrência ao usar seu domínio em publicidade online para "favorecer seus próprios serviços de tecnologia de anúncios".
As ações da Tesla, Intel e Amazon recuavam 8,45%, 2,63% e 3,65%, respectivamente.
*Com Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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