Em discurso feito em Berlim, Alemanha, Nagel, que também é presidente do BC alemão (Bundesbank), argumentou que o BCE não pode se comprometer antecipadamente com uma trajetória para os juros, "diante das incertezas" do comportamento da inflação.
Nagel citou a inflação de serviços, que "segue alta e é alimentada pelo avanço dos salários", e disse não estar "totalmente convencido ainda" de que a inflação na zona do euro irá de fato convergir para a meta oficial de 2% do BCE de maneira sustentada.
"Até junho saberemos muito mais, sobre o avanço salarial no primeiro trimestre, por exemplo. E esses dados vão influenciar novas projeções. Se elas ajudarem a aumentar a nossa confiança em uma volta oportuna e sustentada (da inflação) para 2%, eu seria a favor de uma redução dos juros em junho", disse Nagel.
(Com Agência Estado)
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