O juro médio do crédito livre para pessoas físicas subiu de 51,9% em agosto para 52,4% em setembro. Para empresas, a taxa recuou de 21,0% (dado revisado) para 20,7%.
A taxa do cheque especial subiu de 132,9% (dado revisado) para 137,1% no período. A do crédito pessoal ficou estável em 42,1%.
Os bancos brasileiros oferecem parcelamento de dívidas no cheque especial desde 2018, válida para débitos maiores que R$ 200. Em 2020, o BC passou a limitar os juros do cheque especial a 8% ao mês, ou 151,82% ao ano.
O juro médio no crédito para aquisição de veículos passou de 25,7% em agosto (dado revisado) para 25,5% em setembro.
A taxa média no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), passou de 27,7% para 27,6% no período. Em setembro de 2023, ela estava em 30,2%.
O Indicador de Custo de Crédito (ICC) também ficou estável em 21,8% de agosto para esta leitura. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, o indicador reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.
(Com Agência Estado)
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