Projeções do banco Santander já apostam numa elevação da dívida líquida do setor público para um montante equivalente a 38% da produção medida pelo PIB (Produto Interno Bruto).
Relatório do banco, que é um dos primeiros a abandonar a trajetória de queda no endividamento oficial, enfatiza que esse maior relaxamento fiscal se dará num cenário de menor crescimento econômico, o que deverá levar a dívida para a 38% do PIB.
Essa relação, em queda nos últimos anos, fechou 2012 em 35,2% do PIB.
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Essas projeções derrubam o argumento da equipe econômica de que o recente relaxamento fiscal com ampliação de gastos e desonerações de impostos para estimular a economia não afetarão a trajetória de queda do endividamento.
CAUTELA
Apesar da reversão, os economistas do Santander enfatizam que isso não deverá trazer maiores consequências no curto prazo para o país.
"A mensagem principal aqui não é de desespero", destaca o documento, que recomenda "cautela" nessa área.
Nas projeções do banco, a dívida deve subir, mas não deverá romper os 43% do PIB, nível registrado quando o Brasil recebeu o título de grau de investimento --classificação atribuída pelas agências internacionais de risco a países considerados destinos mais seguros para os investidores.
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