O leilão busca contratar concessões de transmissão localizadas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Santa Catarina, que comporão a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Com as inundações no estado do Rio Grande do Sul, a área técnica do Ministério de Minas e Energia (MME) solicitou a retirada do Lote 2 do edital, até que sejam concluídos os novos estudos para encaminhamento em um próximo leilão de transmissão. O setor já esperava essa decisão.
Serão licitados 784 km em novas linhas de transmissão e seccionamentos, tendo subestações com capacidade de 1.000 megavoltampère (MVA) - unidade de medida da potência elétrica aparente.
A perspectiva inicial era de 850 km em linhas de transmissão. Além disso, o vencedor do leilão deverá continuar a prestação de serviço público de empreendimentos em 162,9 km de extensão, com 300 MVA de capacidade das subestações.
Os investimentos são estimados em R$ 3,35 bilhões, com a expectativa de geração ou manutenção de aproximadamente 7 mil empregos durante a fase de implantação dos empreendimentos.
Neste mês, o Tribunal de Contas da União (TCU) - que fiscaliza os processos de desestatização e as concessões e permissões de serviço público - decidiu autorizar a continuidade de leilão de transmissão.
A corte de contas entendeu que, sob o ponto de vista formal, a Aneel atendeu aos requisitos previstos na instrução normativa (IN-TCU 81/2018) que trata do tema.
(Com Agência Estado)
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