"Eu acredito que nós criamos um constrangimento moral no País. Olha, o que está sendo dito? O que está errado nesse projeto? A gente está a fim. Dá para melhorar? Claro, óbvio. Você tem uma ideia melhor? Até agora, não apareceu", disse Haddad, em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil. "Levamos mais de um ano para fazer esse projeto. Então, tem que dar um tempo para o povo assimilar. Quem sabe aparece uma ideia melhor ainda, ou que aperfeiçoe. E a Fazenda, o Ministério da Fazenda, é o primeiro a se colocar de forma zero arrogante na mesa", emendou.
O ministro disse que o governo quis blindar o projeto de discussões com tom de "fúria arrecadatória". Segundo ele, a proposta tem como único fundamento buscar justiça social, e não elevar o nível de receitas da União. "Não queremos arrecadar um centavo a mais, não queremos arrecadar um centavo a menos para não faltar para saúde e educação", afirmou.
Haddad repetiu que o projeto de ampliação da isenção do imposto de renda vai beneficiar 15 milhões de brasileiros, incluindo a isenção de até R$ 5 mil e o desconto parcial para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Ele reiterou que a proposta terá um impacto fiscal de R$ 30 bilhões aos cofres públicos, que serão compensados pela taxação de alta renda, medida que vai atingir 141 mil brasileiros.
(Com Agência Estado)
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