Passadas 48 horas da validade da lei nº 5.669/2013, que estabelece o tempo de duas horas e meia para a integração no ônibus coletivo em Cuiabá, e os usuários do transporte público de Cuiabá reclamam que o serviço não está disponível.
O comerciante José Domingues Ferreira, de 46 anos, afirmou ao HiperNotícias que foi surpreendido com a não integração da passagem. Ferreira disse que gastou menos de duas horas para pegar um novo coletivo, porém a passagem não integrou e ele teve que descer pela porta da frente.
Esta foi uma reclamação muito comum dos usuários nessa sexta-feira (9). Eles afirmam que o serviço também não está funcionando com os cartões simples.
|
A assessoria informou ainda que embora o texto da Lei garanta à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) um prazo de 30 dias para a implantação, a medida passou a vigorar de forma imediata.
A lei vai ser válida até o término das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, realizadas pela Secretaria Extraordinária (Secopa). O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado no dia 1º de agosto.
A assessoria da Associação Matogrossense de Transportes Urbanos (MTU) informou que a integração só valerá para os cartões nominais ou de estudantes. Os cartões simples são descartáveis e por isso não há necessidade de realizarem o serviço.
PROTESTO
O projeto de lei foi uma das reivindicações feitas pela população durante a série de protestos realizados nas ruas da capital e por todo país no mês de junho. Em Cuiabá mais de 50 mil pessoas tomaram as ruas cobrando melhorias no transporte.
Após as manifestações a Câmara Municipal de Vereadores aprovou um pacote com cinco projetos para o tema. Eles incluíam o retorno dos cobradores aos ônibus, o retorno do pagamento em dinheiro dentro dos coletivos, a extensão do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação, a extensão do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar e o aumento do tempo de integração entre as passagens.
Porém, apenas a ampliação do tempo de integração foi aprovada pelo prefeito Mauro Mendes. Ele afirmou que as outras medidas causariam um impacto no preço da tarifa.
A câmara está se movimentando para retomar à discussão em plenário, com a possibilidade de derrubar os vetos do Poder Executivo.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.