Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-UFMT) aderiram à greve nacional e reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira. Uma das entradas da universidade será fechada nesta quinta-feira (14), quando começa a paralização. Além disso, estudantes de Geografia também paralisaram as atividades, cobrando melhorias na infraestrutura no prédio do curso, o Instituto de Geografia, História e Documentação (IGDH), e melhores condições no transporte para as aulas de campo.
Apesar da paralisação dos técnicos-administrativos, os serviços essenciais da UFMT serão mantidos de forma reduzida, em 30%, segundo informou o sindicato. A guarita que dá acesso à UFMT, na avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, será fechada nesta quinta, como ação estratégica para reduzir a movimentação no campus. Já a guarita da avenida Fernando Corrêa ficará aberta, porém, com panfletagens e ações dos trabalhadores.
Entre as reivindicações dos técnicos-administrativos estão recomposição orçamentária das instituições, 30 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores, realização de concurso público e contra reformas administrativas. Para mais informações, é possível acessar a cartilha complea clicando aqui.
"Nós temos os menores salários de todo o Poder Executivo federal. Não dá para continuar com essa situação. O governo simplesmente concedeu reajustes esse ano para carreiras que possuem um salário muito maior, lutamos pela isonomia, pelo respeito á educação”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Luzia Melo.
O movimento dos técnicos-administrativos é uma orientação nacional da Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnicos-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) que já foi aderido por cerca de 17 universidades federais públicas, como a Universidade Federal do Ceará (UFC).
Os técnicos-admistrativos são responsáveis por planejar, organizar, controlar e assessorar as organizações nas áreas de recursos humanos, patrimônio, materiais, informações, financeira, tecnológica, além de implementar programas e projetos, elaborar planejamento organizacional, promover estudos de racionalização e controlar o desempenho organizacional.
CURSO DE GEOGRAFIA TAMBÉM PARALIZA
Estudantes da Geografia também paralisaram as atividades nesta terça, cobrando melhores condições no prédio do IGDH, onde funciona o curso, e melhores condições no transporte na realização das aulas de campo. Um ato de caminhada, com estudantes carregando cartazes e faixas, foi realizado até a reitoria.
Com relação às melhorias no transporte, recentemente, o Centro Acadêmico de Geografia (Cageo) denunciou a situação do pneu do micro-ônibus da universidade fornecido para aulas de campo, que estourou durante percurso. Contudo, este não é o único problema, e eles fazem as viagens no veículo totalmente sucateado.
A estudante e presidente da Cageo, Fernanda Zimmer, explicou que, da reitoria, cobraram retratação pública da universidade que, em nota a um veículo de comunicação de Cuiabá alegou que a causa do pneu estourar foi a condição da estrada.
Sobre as condições do prédio, Fernanda explicou que elaboraram um documento com a assinatura de estudantes e, também, da candidata a reitoria Marluce Silva. No documento, foram apresentados os problemas estruturais.
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Anderson 14/03/2024
Fazuéli bando de atoas!!!
1 comentários