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Cidades Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 11:25 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 11h:25 - A | A

GREVE NACIONAL

Técnicos-administrativos da UFMT fecham guarita em protesto por reajuste salarial; veja vídeo

Caminhada pelo entorno da UFMT também marcou o ato de protesto nas primeiras horas da manhã

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

Técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (TAE-UFMT) fecharam a guarita 2 de acesso à instituição, na avenida Edgar Vieira, pelo bairro Boa Esperança, nesta quinta-feira (14). Eles protestam por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O ato faz parte da greve nacional aderida pelos profissinais em Mato Grosso. Uma caminhada pelo entorno da UFMT também marcou o protesto nas primeiras horas da manhã. 

A caminhada ocorreu em volta da UFMT, nas proximidades da entrada de acesso à universidade da avenida Fernando Corrêa da Costa. Vídeos gravados pelos próprios manifestantes mostram o momento. Os profissionais carregavam faixas e cartazes com frases de ordem sobre as reivindicações e com bandeiras (veja no fim da matéria). 

A reportagem conversou com trabalhador da UFMT, André Faust, que apontou a reestruturação salarial e melhores condições de trabalho como alguns dos motivos para os técnicos-administrativos da instituição terem aderido ao movimento nacional. Ele explicou ainda que os TAEs de instituições públicas de ensino superior são os profissionais que recebem os menores salários, se comparados com os de ourtras instituições, como INSS. 

"Nós, técnicos da administração na educação, somos a carreira que recebe menos, ao mesmo tempo que um técnico do INSS recebe R$ 3 mil a mais que a gente. Esse é o motivo principal, mas, também, tem questões sobre melhoria de qualidade de trabalho nas universidades públicas e questões ligadas também ao Hospital Júlio Muller, onde a UFMT tem técnicos", explicou Faust.

Conforme uma pesquisa feita pela repportagem, o salário de um técnico-administrativo em instituição de ensino superior é de R$ 2.050.

TRÂNSITO AFETADO

O ato causou lentidão no trânsito nas primeiras horas da manhã, na região. Contudo, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou que não teve acionamento aos agentes para controle do trânsito, acidentes ou algo do tipo. 

Apesar da paralisação, os serviços essenciais da UFMT são mantidos, mas de forma reduzida, em 30%, segundo informou o sindicado que representa a categoria em Mato Grosso. 

LEIA MAIS: técnicos da UFMT aderem à greve nacional e estudantes de Geografia também paralisam

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