Depois de sete dias, os servidores públicos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que trabalham no Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) decidiram, em assembleia na manhã desta sexta-feira (30), suspender a greve.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), Joilson Ruas, o movimento é para pedir reajuste salarial que, desde 2019, não recebem nenhum. Um deles são o reajuste linear de 22,30% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e aumento de R$ 600 aos assistentes administrativos e aos técnicos em radiologia.
Este ano, Joilson disse que o sindicato tentou negociar com a Ebserh, porém, não houve interesse da empresa em apresentar algum proposta. Diante disso, eles decidiram pela greve na última sexta-feira (23). Durante o período, o diretor deixou claro que o usuário do SUS no hospital não ficou prejudicado, pois a greve dos funcionários não foi 100% .
“É importante destacar que o usuário não ficou prejudicado durante esses dias. Nós obedecemos a Justiça, que determinou, por liminar, o percentual de 50% de administrativo e 60% dos assistenciais trabalhando. Esse limite foi cumprido dentro do hospital, não foi causado prejuízo algum ao usuário”, explicou Joilson.
Nesta quarta-feira, uma audiência de conciliação entre a Ebserh e representantes da categoria foi realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília. Na audiência, foram tratadas as reivindicações da categoria, quando firmada propostas pela empresa.
Há três anos sem um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os funcionários aguardam a nova audiência no dia 10 de outubro para aprovação do reajuste. Caso o TST não aprove, eles prometem novamente entrar em greve.
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Joilson 30/09/2022
Com a greve o resultado veio, “quem luta por seu direito, não é digno dele”! Rudolf Von Ihering
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