A gasolina teve uma nova redução de 7,08%, ou seja, R$ 0,25 por litro a partir desta sexta-feira (2) nas distribuidoras, saindo de R$ 3,53 para R$ 3,28. Em Cuiabá e Várzea Grande, o litro do combustível já pode ser encontrado por até R$ 4,07. O etanol também teve uma redução significativa nos postos de combustíveis. O litro já é encontrado por até R$ 2,87.
A Petrobras esclarece que, com a nova redução para as distribuidoras, e considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da petroleira no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.
Segundo o diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Junior, o preço do etanol deve continuar a cair em Mato Grosso.
Segundo ele, as usinas estão no pico da colheita de cana-de-açúcar e, em função disso, no mês de agosto, o valor do litro teve uma redução nas usinas de R$ 0,40.
“As usinas do centro-sul estão no pico da colheita de cana-de-açúcar e não têm tancagem suficiente para estocar esse produtor. Então, precisam baixar o preço para poder vender. E essa redução está sendo transferida diretamente nos postos aos consumidores”, explica.
Conforme Nelson, a tendência é que o preço do etanol continue em queda, mesmo após o fim da safra, caso a gasolina continue a baixar. Mas para o consumidor compensa abastecer com entanol neste momento.
“Em alguns postos, o etanol está mais vantajoso, com isso, o consumidor pode abastecer tanto com um quanto com outro. Pegando como exemplo um posto aqui de Cuiabá, onde hoje o etanol está R$ 3,19 e gasolina R$ 4,99, o preço do etanol equivale a 76% do preço da gasolina. Nesse caso, é mais vantajoso usar gasolina”, comenta.
Para o consumidor saber o que é mais vantagem, existe um cálculo geral para se ter ideia. Divide-se o preço do etanol pelo da gasolina. Se der até 70%, é mais vantajoso o etanol. Se der mais é gasolina.
Em relação à queda no preço da gasolina, Nelson explica que a redução está relacionada ao mercado internacional, que está entrando em recessão, e isso faz com que a demanda diminua.
Segundo ele, em função da queda no consumo, a tendência de curto prazo é que o petróleo continue apresentando preços menores.
“Isso tem contribuído para que Petrobras realize as baixas na gasolina, diferente do diesel, que continua com a demanda aquecida no mundo, e isso também interfere no preço aqui, não tendo o mesmo comportamento do preço da gasolina, mas esperamos que em breve a Petrobras vá baixar o preço do diesel também”, finaliza.
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