As praças, apontadas como um dos principais pontos de turismo e lazer em cidades do interior, aparecem entre as obras mais pleiteadas pelas prefeituras de Mato Grosso. Somente na relação de convênios da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), de 2016, são 59 projetos aprovados para construção e reformas de praças em mais de 40 municípios do Estado. Os serviços de pavimentação estão no topo da lista das demandas regionais.
O secretário das Cidades, Eduardo Chiletto, destaca que projetar e construir praças vai muito além de um trabalho de infraestrutura. Significa proporcionar qualidade de vida aos moradores. Estruturar um complexo de lazer ainda, de acordo com ele, é uma forma de atuação do Estado contra a marginalização, pois são uma opção segura de diversão aos jovens e crianças. "Por que construir uma praça? Porque é importante que as pessoas usufruam do direito ao espaço público. Que as crianças e adolescentes possam se divertir. Isso é instrumento de combate à violência também", pontuou o secretário.
A Praça dos Jacarandás, no bairro Jardim Primavera, em Sorriso (distante 395 km de Cuiabá), é um exemplo desse trabalho. O espaço foi inaugurado no mês passado pelo secretário Chiletto, que conferiu de perto a qualidade da obra. O projeto contou com investimento de R$ 409,71 mil e recebeu total aprovação da população, que no dia do lançamento já lotava o local.
A praça de Sorriso chama atenção devido à quantidade de alternativas para brincadeiras e diversão. O espaço, além de bonito, tem um campo de areia, quadra poliesportiva, academia ao ar livre, playground, banheiros, espaço gramado, bancos e até um lugar para lanchonete, que será ocupado por meio de licitação. Essa foi a segunda obra do gênero entregue à população de Sorriso. A outra é a praça dos Ipês, no bairro Jardim Amazônia, também inaugurada esse ano.
Outro município contemplado com obras nesse segmento foi Cotriguaçu (distante cerca de 1.000 km de Cuiabá). A Secid destinou R$ 2,3 milhões à localidade para serviços diversos e o secretário Eduardo Chiletto acompanhou in loco os trabalhos na cidade durante viagem à região do Vale do Juruena, realizada no início de julho.
Entre os projetos aprovados pela Secretaria em Cotriguaçu estão a construção de uma praça e academia de ginástica ao ar livre, aliás, um sucesso, segundo os moradores. As duas obras juntas envolveram aporte de R$ 380,12 mil e já estão disponíveis à população local.
Conforme Eduardo Chiletto, cada obra de infraestrutura urbana construída impacta positivamente nas áreas de saúde, educação e segurança pública dos municípios, por isso é preciso investir nesse tipo de projeto. “Em Mato Grosso, 86% da população vivem na cidade e quando investimos em obras de infraestrutura é para melhorar a qualidade de vida dos mato-grossenses. Uma praça contribui para a diminuição da marginalização”, exemplificou ele.
Obras
Desde 2015, quando teve início a gestão do secretário Eduardo Chiletto, a Secid está à frente de 361 obras, frutos de convênios celebrados com recursos estaduais e de emendas parlamentares. No total, são 115 municípios contemplados com todo tipo de projeto, como, por exemplo, pavimentação de ruas e avenidas, residenciais, construção de praças, calçadas, centro multiusos, de convivência, recuperação de unidades de saúde, iluminação pública, entre muitos outros. Neste ano, o volume financeiro destinado às obras da Secid chega a R$ 30 milhões, sendo que quase R$ 14 milhões já foram empenhados.
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Carlos Nunes 20/07/2016
Pois é, e os traficantes e agregados agradecem...cada um manda num pedaço. Na calada da noite a droga corre solta; também de madrugada não tem polícia. Pergunta pró Delegado de Entorpecentes o que ele acha das praças e do tráfico? O mundo mudou...até para fazer uma praça tem que pensar 10 vezes; não é mais o que parece ser; o perigo é um traficante adotar um filho, um neto, um parente querido nosso, e seremos, como sempre, o último a saber. Nessa hora o marqueteiro do traficante está bolando um plano para aumentar o número de consumidores...e uma praça nova é bom a beça para reaquecer o negócio. Chamam a polícia, todo mundo corre; a polícia sai, volta todo mundo. Quando um invade o espaço do outro, sai até morte. Quando o cara faz muita dívida e não paga, ou morre, ou vira olheiro - percorre toda a cidade para ver aonde tem facilidade para assaltar; pode ser uma casa, um comércio, etc. Existe até a chamada "chave mixa", que abre todas as portas...fechadura nova não segura mais.
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