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Cidades Terça-feira, 27 de Agosto de 2024, 10:59 - A | A

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Terça-feira, 27 de Agosto de 2024, 10h:59 - A | A

COLETA DE MATERIAL GENÉTICO

Polícia Civil e Politec participam de mobilização nacional para identificar pessoas desaparecidas

Ação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil, por meio do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Polítec) participam da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Pessoas Desaparecidas. Ação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), lançada nesta segunda-feira (26) e segue até o dia 30 de agosto.

O principal objetivo é coletar materiais biológicos de familiares de pessoas desaparecidas para buscas no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) com a  finalidade de possibilitar a identificação de pessoas desaparecidas por meio de exames de bancos de perfis genéticos. Desta forma, com a tecnologia disponível, é possível identificar vínculos genéticos entre as pessoas cadastradas no banco. 

Para realizar a doação do material, o familiar deverá procurar as delegacias locais com o boletim de ocorrência que registrou o desaparecimento, sendo posteriormente encaminhado para os pontos de coletas da Politec em todo estado de Mato Grosso. 

As amostras de DNA serão processadas e, posteriormente, comparadas com o material genético oriundo de restos mortais de cadáveres não identificados armazenados nos institutos médico-legais em busca da identificação destas pessoas. 

IDENTIFICAÇÃO DE OSSADA

Em junho deste ano, os esforços resultaram na primeira identificação de pessoa desaparecida com o auxílio do Banco Estadual de Perfis Genéticos (BEPG).

Os restos mortais de vítima desaparecida em 2021 foram encontrados em 2023 e comparado com material genético de familiares. Buscas realizadas por peritos criminais no banco apontou para coincidência para identificação de vínculo genético entre duas amostras constantes no banco de dados estadual.

O coordenador do Núcleo de Pessoas Desaparecidas e autoridade central da campanha em Mato Grosso, delegado Roberto Amorim, destacou que a coleta de DNA é perene, porém o lançamento da campanha é fundamental para que o trabalho seja divulgado e mais abrangente. 

“É uma forma de realizar uma busca ativa de pessoas desaparecidas, que pode auxiliar na resolução de diversos casos e trazer respostas às famílias, que continuam esperando por qualquer informação sobre o familiar ausente”, disse o delegado.

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