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Cidades Segunda-feira, 24 de Novembro de 2014, 10:23 - A | A

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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2014, 10h:23 - A | A

CONSÓRCIO SALGADEIRA

Operários da Salgadeira 'invadem' construtora e cobram salários atrasados

Por outro lado, a empresa diz que o caixa está vazio e que trabalha com recursos próprios

FRANCISCO BORGES


Os operários que trabalham nas obras de revitalização do Complexo Salgadeira estão reunidos, desde o início da manhã desta segunda-feira (24), no escritório da empresa Farol Empreendimentos e Participações S/A. Eles protestam contra a falta de pagamento de salários. Esta é a terceira vez que eles reivindicam a regularização dos vencimentos.

Os funcionários alegam que a empresa, com sede no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, e que faz parte do Consórcio Salgadeira, não regularizou os pagamentos de parte da folha salarial de outubro e parte do 13º salário. O salário referente ao mês de novembro também já estaria comprometido.

Divulgação

Em outubro, os trabalhadores ameaçaram fechar a MT-251 em protesto pela falta de pagamento, na ocasião uma conversa entre o diretor da empresa, Domingos Moussalem, e representantes dos funcionários colocaram fim no impasse.

Já na segunda-feira (17), os operários voltaram a reivindicar o cumprimento do acordo firmado entre eles e o pagamento que não teria sido pago. Na ocasião, Domingos firmou o compromisso de pagar os salários dos operários até sexta-feira (21), mas não ocorreu, provocando a nova manifestação de hoje.

DEMISSÃO
Cerca de 40 trabalhadores trabalham na obra de revitalização do principal ponto turístico da região de Chapada dos Guimarães, destes 20 foram demitidos sem justificativa, conforme informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM), Joaquim Santana, que acompanha a negociação.

Conforme o secretario do Sindicato, Anoar José Nunes, somente a folha de pagamento referente ao mês de outubro chega a R$ 78 mil. Somados a isso ainda é necessário regularizar o pagamento do mês de novembro e parte do 13º salário. “Se não fizerem o pagamento do 13º e do mês de novembro o valor vai passar de R$ 150 mil”, explicou Nunes.

Divulgação

Sindicato e comissão dos trabalhadores reunidos com o empresário Carlos Moussalem

CAIXA VAZIO

De acordo com Anoar, a justificativa da empresa seria a falta de repasse por parte do Governo do Estado. Conforme o secretário, erros estruturais no projeto do Complexo Salgadeira “travaram” a verba que deveria ser repassada à Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Eles [Secopa] irão realizar aditivos para sanar essas falhas e só então a verba deve ser liberada”, acredita.

Ainda segundo Naor, o empresário Carlos Moussalem, proprietário da Farol, informou aos seus funcionários, nesta manhã, que a empresa está há seis meses trabalhando com recursos próprios e que já investiu cerca de R$ 1 milhão do próprio bolso, mas que os recursos para a movimentação da obra se esgotou.

 “A empresa mostrou para os trabalhadores que não existe dinheiro em caixa e que aguarda a liberação do BNDES”, destacou.

PRAZO INDEFINIDO
A obra tem custo de mais de R$ 6 milhões. A reforma, de responsabilidade da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), e iniciada em 17 de dezembro de 2013, tinha o prazo para a conclusão de oito meses.

A Secopa chegou a declarar que parte do Complexo seria entregue antes mesmo da realização dos jogos da Copa do Mundo, em Cuiabá, mas o prazo não foi cumprido e a obra continua sem data para ser concluída.

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