A categoria dos odontólogos do Estado deliberou, em assembleia geral nesta quarta-feira (10), o início de uma greve no serviço público de Cuiabá a partir de 22 de abril. A classe de trabalhadores faz as mesmas reivindicações que os enfermeiros à Prefeitura de Cuiabá: execucação do Plano de Cargo, Carreiras e Vencimento (PCCV), pagamento da insalubridade, horas extras e adicional noturno.
Conforme o Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto-MT), cerca de 100 profissionais participaram da reunião. A movimentação foi iniciada após a ameaça de greve do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) na última semana.
O grupo pressionou o Executivo municipal e foi levado à mesa de negociações. Os diretores do Sinpen-MT estão em diálogo com a Secretaria Municipal de Governo para elaboração de projeto de lei que será votado na Câmara, regulamentando os pagamentos de honorários e adicionais atrasados. Até que a situação seja normalizada, os enfermeiros seguem em "estado de greve".
A expectativa é que os odontologistas também sejam contemplados, já que a explicação inicial ao Sinodonto-MT foi a mesma utilizada ao Sinpen-MT. Conforme a prefeitura, os pagamentos foram suspensos em decorrência de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre o Gabinete da Intervenção na Saúde e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
Nesta quinta-feira, a Secretaria de Governo propôs o pagamento parcelado do plano de cargos, carreiras e vencimentos em três vezes aos enfermeiros. No entanto, as negociações são feitas individualmente entre o Executivo e as categorias. Os representantes do Sinodonto-MT ainda não chegaram a essa etapa de discussão.
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