Mato Grosso viveu sua pior estiagem em 44 anos no ano de 2024. Só a Capital do Estado, Cuiabá, ficou mais de quatro meses sem registrar chuva durante o período de seca deste ano. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foram mais de 124 dias sem chuva.
Os números alarmantes colocaram a capital mato-grossense no quarto lugar do ranking das cidades brasileiras com mais dias sem chuvas, ficando atrás de Belo Horizonte (MG) com 153 dias sem chuva; Brasília (DF) com 149 dias sem chuvas e Goiânia (GO) com 147 dias sem chuva.
Durante o período, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu reiterados alerta para que a população redobrasse os cuidados com a saúde, especialmente para a prevenção dos problemas respiratórios. Além da seca, os mato-grossenses enfrentaram ondas de calor que elevaram as temperaturas a até 5º C a mais do que a média para o período.
QUEIMADAS
O tempo seco e quente favoreceu os incêndios florestais que devastaram todo o território mato-grossense e o Brasil. Em Mato Grosso, segundo dados do monitor do fogo do MapBiomas, foram 6,8 milhões de hectares queimados em todos os biomas. O número colocou o Estado na segunda posição entre as unidades da federação com maior extensão de área atingida pelo fogo, ficando atrás apenas do Pará com 6,97 milhões de hectares.
Já conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Cáceres (220 km de Cuiabá) liderou o ranking do ano com mais focos de incêndio, seguido de Colniza, Barão de Melgaço, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Poconé, Comodoro, Juara, Aripuanã e Nova Maringá.
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