Brigadistas que atuam no combate aos incêndios florestais no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, a 62 quilômetros de Cuiabá, classificaram a situação no local como "crítica". Atualmente, os profissionais fazem linha de frente do combate ao fogo na região do morro de São Jerônimo. Em meio à severidade das chamas, os brigadistas necessitam de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e pedem ajuda da população para aquisição dos materiais.
Conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o incêndio no setor Coxipó-Pão de Açúcar, cujo combate se iniciou no dia 21 de agosto, na região do Coxipó do Ouro, ainda em Cuiabá, seguiu pelas encostas dos paredões e atingiu a área alta do planalto onde se localiza o Cachoeiras das Andorinhas, já em Chapada, nesta terça-feira (3). A estratégia implementada foi o combate direto a partir desta quarta-feira (4).
A reportagem do HiperNotícias, conversou com o brigadista voluntário Marcos Sguarezi que classificou a situação como complicada.
"Temos as brigadas de voluntários que estão atuando juntamente com voluntários da Defesa Civil no combate a esse incêndio que vem assolando Chapada dos Guimarães. Essa frente, que se iniciou no Centro Geodésico, deu a volta por uma extensão de mais de 20 km. Estamos há vários dias no combate desse incêndio. A situação está complicada", contou ao HNT.
Os brigadistas fazem a construção de aceiros de forma que o fogo não se espalhe ainda mais pela vegetação. Não existe ainda um levantamento do total da área já queimada. Mas, conforme explicou Marcos, "é uma extensão muito grande". O ICMBio também questionado se já existe alguma estimativa, mas até a publicação não respondeu a demanda da reportagem.
Além dos brigadistas voluntários e da Defesa Civil, estão no combate também 18 militares do Corpo de Bombeiros, na região do Mirante do Centro Geodésico da América do Sul e no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
AJUDA COM EQUIPAMENTOS
O combate ao fogo, exige equipamento de qualidade, visto que o trabalho coloca em risco a vida dos brigadistas. Segundo explicou Marcos, uma bota adequada para a atuação nos trabalhos, por exemplo, custa em torno de R$ 800. Por este motivo, os profissionais têm pedido ajuda da população e empresários para fornecerem doações para aquisição dos equipamentos.
Para mais informaçõs, interessados em ajudar podem entrar em contato pelos telefones 65 9 9926 6422 ou 65 9 9807 3701. Além disso, doações em PIX podem ser feitas pela chave 173.369.101-49.
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