O jato executivo modelo Lear Jet 35, que caiu em Matupá (685 km de Cuiabá), nesta terça-feira (23), não tinha autorização para voar. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave teve o certificado de aeronavegabilidade cancelado por estar vencido há 14 anos, desde abril de 2010. Na queda, duas pessoas morreram.
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Além disso, o avião não podia prestar serviço de táxi aéreo, segundo a Anac. O jato está registrado no nome de Maria De Lourdes De Araújo Galvão e havia sido adquirido recentemente, em novembro do ano passado. No entanto, ainda não é possível saber se era ela quem estava pilotando o avião ou se era passageira.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a área de mata onde a aeronave caiu pegando fogo. Ao que tudo indica, o avião foi completamente consumido pelo incêndio.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, uma equipe foi acionada às 13h15 para atender a ocorrência. No local, um caminhão-pipa da prefeitura já estava fazendo o combate do fogo na plantação de eucalipto, onde a aeronave caiu.
Os bombeiros extinguiram o incêndio e fizeram o rescaldo. Até o momento, a equipe localizou dois corpos no local da queda.
A área foi isolada para os trabalhos de investigação e perícia conduzidos pela Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
A causa da queda ainda é desconhecida e será investigada.
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