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Cidades Segunda-feira, 13 de Julho de 2020, 10:15 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Julho de 2020, 10h:15 - A | A

DRAMA FAMILIAR

Adolescente morta por amiga perdeu pai em acidente de moto há 2 anos

LUIS VINICIUS

A adolescente Isabeli Guimarães Ramos, 14 anos, morta supostamente por um tiro acidental na noite de domingo (12), no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, passou por uma tragédia familiar há dois anos. Em junho de 2018, o pai da adolescente, o neurocirurgião Jony Soares Ramos, 49 anos, morreu após se envolver em um grave acidente na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), perto de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).

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 Neurocirurgião Jony Soares Ramos, pai da adolescente Isabeli Guimarães Ramos, 14 anos.

À época, a Polícia Militar informou que o médico estava em uma motocicleta BMW quando bateu em uma vaca por volta de meia noite do dia 23 de junho.

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O profissional de saúde não resistiu ao impacto e morreu ainda no local do acidente. Com a batida, a motocicleta ficou destruída. A roda dianteira se rompeu e foi arremessada metros adiante. Outras partes da moto também ficaram espalhadas pela pista.

O médico trabalhava em diversos hospitais e ficou conhecido por ter realizado, em 2016, a primeira cirurgia de Parkinson em Mato Grosso.

Morte de adolescente

Isabeli morreu na noite de domingo (12), enquanto estava na casa de uma amiga da mesma idade no Alphaville. A atiradora, que não teve o nome revelado, pegou uma arma calibre 380 e começou a manusear. Durante o manejo, a pistola teria disparado e atingido a cabeça da vítima.  

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A arma era do pai da adolescente que atirou. Ele se apresentou à Polícia Civil como atirador esportivo. Na casa, ainda foram encontradas sete armas, sendo que apenas uma estava no nome de M.M.C, quatro estavam em processo de emissão de documentos junto ao Exército Brasileiro (EB) e um estava em nome de uma terceira pessoa. A Polícia Civil não informou se a pistola 380 estava registrada.

A morte de Isabeli está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os trabalhos investigativos estão sendo comandados pelo delegado Olímpio Cunha Fernandes.

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