Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, a diplomata continuará seu processo de recuperação em casa, junto à família e sob rigorosa observação médica.
"Expressamos nossa gratidão pelas mensagens de solidariedade recebidas, bem como nosso reconhecimento ao trabalho da equipe médica que orientou e apoiou seu tratamento."
Conforme o boletim de ocorrência, uma mulher dentro de um táxi foi abordada por três ladrões naquele dia. Um policial militar de folga interveio, e disparou contra os bandidos. A diplomata passava a pé pela avenida e foi atingida na altura da cintura.
Em nota endereçada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a embaixada colombiana disse que solicitou sua intervenção para acompanhar o andamento das investigações em andamento sobre os fatos.
"Também pedimos à mídia que se abstenha de divulgar informações confidenciais sobre a vice-cônsul e sua família, como a localização de sua residência, imagens pessoais não autorizadas ou mapas detalhando seus movimentos diários. A disseminação desse tipo de informação aumenta sua vulnerabilidade e representa um risco à sua segurança. A vice-cônsul está focada em sua recuperação e, por enquanto, não fará nenhuma declaração pública", disse o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
Apreensão de adolescentes
A Polícia Civil de São Paulo apreendeu na segunda, 24, dois adolescentes suspeitos de participar da tentativa de assalto que terminou com a vice-cônsul da Colômbia baleada.
"Os infratores foram identificados após o trabalho investigativo da unidade policial. Ambos possuem diversos registros por atos infracionais análogos a roubos e furtos", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de são Paulo.
Após a apreensão, os dois foram encaminhados à Fundação Casa.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado disse que a dupla detida estava envolvida com o assalto, mas não confirmou se eles estavam na cena do crime ou deram suporte remotamente.
Um dos rapazes que abordou o taxi, Bruno Narbutis Borin, de 19 anos, já tinha sido preso no dia do crime.
Na ocasião, a defesa dos suspeitos informou que o trio não estava armado e que os disparos que atingiram a vice-cônsul colombiana não partiram dos rapazes.
Segundo a SSP, o Inquérito Policial Militar (IPM), instaurado pela PM, segue em andamento e a instituição acompanha as investigações realizadas pela Polícia Civil.
O caso se soma a uma série de crimes violentos que têm ocorrido no centro expandido da cidade nos últimos meses. Em 2024, o número de latrocínios (roubos seguidos de morte) cresceu 23,2%.
(Com Agência Estado)
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