Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,48
euro R$ 6,04
libra R$ 6,04

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,48
euro R$ 6,04
libra R$ 6,04

Brasil Terça-feira, 01 de Outubro de 2024, 16:15 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 01 de Outubro de 2024, 16h:15 - A | A

Receita e PF estão no rastro de influencer que "ensina" importar celular sem imposto

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Polícia Federal e a Receita deflagraram nesta terça, (1º), a operação iFraud na mira de um esquema de importação e o comércio fraudulento de smartphones. O alvo principal da ofensiva é um influenciador digital com mais de 900 mil seguidores que ensinava as pessoas a importar produtos dos Estados Unidos com o não pagamento, total ou parcial, dos tributos devidos. O Fisco estima que a atuação do grupo gerou um prejuízo de R$ 50 milhões aos cofres públicos

Agentes vasculharam oito endereços nas cidades de São Paulo, Sorocaba, Arujá, Itu, Guarulhos, Barueri e Maceió. A ofensiva visa identificar outros participantes do esquema, recolher provas sobre as fraudes e verificar a possível lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Segundo a Receita, o influenciador "se autointitula especialista na importação de smartphones com suposta economia de tributos, mas, na prática, comete crimes como descaminho e falsidade ideológica ao adotar suas metodologias de importação".

O investigado tem cerca de 650 mil seguidores no Instagram e 250 mil seguidores no Youtube e direcionava seus "alunos" para a realização de transações com supostos "sites parceiros" e de "compra assistida" situados no exterior, prometendo compras de smartphones sem tributação, diz o Fisco.

De acordo com o órgão, o influencer então passou a ostentar em suas redes sociais uma vida com carros e mansões de luxo, ao tempo que seus alunos e clientes tiveram suas encomendas apreendidas pela Receita Federal e "inundaram os portais de defesa do consumidor com reclamações".

O homem ainda fornecia smartphones importados de maneira fraudulenta diretamente a clientes interessados, diz a PF. "Para a execução dessas tarefas, ele mantinha uma rede de cúmplices, responsáveis pela importação ilícita e a distribuição dos aparelhos", diz a corporação.

Os investigadores dizem que a quadrilha ainda oferecia outra opção aos clientes: eles faziam a compra do produto nos Estados Unidos, e o grupo providenciava a remessa ao Brasil, com nota fiscal, mas sem taxa alfandegária. Os celulares também podiam ser retirados no Paraguai. O Fisco interceptou duas remessas internas desses celulares.

De acordo com a Polícia Federal, a distribuidora dos produtos trazidos ao Brasil irregularmente movimentou R$ 45 milhões em 2023 e comprou R$ 1,8 milhão em criptoativos. "Só nos primeiros 100 dias de 2024, essa empresa já tinha comercializado mais de 3 mil smartphones com valor superior a R$ 14 milhões, sem qualquer nota fiscal de entrada dessa mercadoria", explicou a corporação.

A ofensiva mira supostos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, descaminho, associação criminosa e falsidade ideológica.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros