Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, 30, no Blog do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou a saída da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ambos deixam o governo para disputar a sucessão estadual do Paraná e São Paulo, respectivamente.
A presidente Dilma Rousseff confirmou que no lugar de Gleisi ficará o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que será substituído, por sua vez, pelo atual secretário-executivo da pasta, José Henrique Paim Fernandes. A pasta da Saúde ficará à cargo do atual secretário municipal da Saúde de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, o médico Arthur Chioro. A posse dos novos ministros será na próxima segunda-feira (3) no Palácio do Planalto.
Não confirmada
A ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, deverá deixar o posto e ser substituída pelo porta-voz Thomas Traumann. O Palácio do Planalto não divulgou uma nota oficial sobre o assunto.
Nos bastidores, a informação é que a presidente Dilma Rousseff teria se irritado com o episódio envolvendo a parada técnica da comitiva presidencial em Portugal, revelada pelo Estado, o que teria causado um mal-estar para a ministra.
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Dilma ficou na Suíça de quinta-feira a sábado da semana passada participando do Fórum Econômico Mundial. Sua agenda dizia que ela iria em seguida para Cuba, também para eventos oficiais, mas ela e sua comitiva desembarcaram sem avisar em Lisboa no sábado, se hospedaram em dois hotéis - ao todo, foram ocupados 45 quartos no Ritz e no Tívoli -, jantaram num restaurante badalado da cidade e partiram na manhã seguinte para o compromisso em Cuba.
O Planalto afirmou oficialmente que a parada técnica em Lisboa foi decidida de última hora. O governo português e o restaurante onde Dilma jantou já sabiam da visita dois dias antes.
Atritos com sucessor
A ministra trabalha com a presidente desde a campanha presidencial de 2010. Helena já foi ligada ao ex-ministro da pasta Franklin Martins e sofre bombardeios constantes de petistas insatisfeitos com sua atuação à frente da comunicação do Planalto. Também é comum atritos entra a ministra e o porta-voz da presidência, uma vez que não há um limite claro entre as funções na divulgação de informações do Palácio do Planalto.
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