A Ágata Norte foi realizada entre a última quinta-feira, 22, e este domingo, 25, e contou com ação conjunta de mais de 100 fuzileiros navais, 33 policiais federais, além de auditores da Receita Federal e fiscais do Ibama e da Agência Nacional de Mineração (ANM). A operação mirou, ainda, a fiscalização em rios e portos.
Segundo o governo federal, 186 contêineres com manganês ilegal foram apreendido no sábado, 24, no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, e seriam exportados para a China. "Todo o minério apreendido era de origem ilegal, extraídos no Pará e vendidos com notas fiscais 'esquentadas' por empresas que possuem títulos autorizativos de lavra", diz a nota da Defesa.
"O minério de manganês é considerado material essencial na fabricação de ligas metálicas, combinado especialmente com o ferro na produção de aço", afirma o comunicado. "Esta foi a maior apreensão já realizada no Estado."
Por sua vez, as plantações de maconha foram localizadas no domingo, em área ribeirinha da zona rural de Ipixuna do Pará, a 255 quilômetros de Belém. Os pés incinerados equivalem a uma tonelada da droga. Os criminosos conseguiram fugir.
Na operação, foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte e da Esquadra em sobrevoos e transportes de agentes da PF. Cães farejadores da Marinha também trabalharam nas áreas portuárias à procura de drogas, armas e explosivos, além da escolta dos presos. O navio Iguatemi serviu, ainda, de apoio logístico na operação.
(Com Agência Estado)
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