São pelo menos quatro casos envolvendo seu nome denunciados às autoridades. A demissão foi publicada no Diário Oficial em 11 de setembro. Procurado pelo Estadão, Apurinã não foi encontrado até a publicação deste texto; o espaço segue aberto.
É mais um caso de acusação de assédio sexual envolvendo servidores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No mês passado, o então ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, perdeu o cargo após denúncias de assédio sexual feitas à ONG Me Too Brasil contra ele virem à tona. Entre as vítimas estaria a ministra Igualdade Racial, Anielle Franco. Almeida vem negando as acusações desde então.
Apurinã era alvo de denúncias desde 2023, quando assumiu o cargo. No ano passado, mulheres procuraram um vereador da cidade amazonense de Lábrea, onde fica localizado o distrito sanitário, para relatar os episódios. As acusações chegaram a ser levadas para sessão plenária da Câmara do município em outubro.
As denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF) de Rondônia e do Amazonas e à Polícia Federal (PF) nos dois Estados, além da Polícia Civil amazonense. Elas foram feitas nos dois Estados porque, embora a cidade fique no Amazonas, está mais próxima da capital rondoniense, Porto Velho, do que de Manaus. O distrito atende a uma população de 12.357 indígenas, entre aldeados e urbanos, em 128 aldeias.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que "irá colaborar com as autoridades na investigação sobre as denúncias, para que sejam apuradas como prevê a legislação".
(Com Agência Estado)
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