A declaração ocorreu neste domingo, 3, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Lula visitou a instituição para conferir a operação da Sala de Monitoramento do Enem 2024, prova aplicada em 3 e 10 de novembro. A "sala de situação" verifica ocorrências em tempo real na execução do exame, como o acesso à Página do Participante e o funcionamento das salas de aula.
"É sagrada essa prova que estão fazendo", afirmou Lula. Ele também saudou a dedicação dos inscritos aos estudos e defendeu o Enem como meio de acesso ao mercado de trabalho. "Para nós, quanto mais pessoas forem aprovadas, melhor."
Acompanham Lula os ministros da Educação, Camilo Santana, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Sáude, Nísia Trindade, além do ministro-substituto da Advocacia-Geral da União (AGU) Flávio José Roman, o presidente do Inep, Manuel Palacios, e a primeira-dama, Janja da Silva.
A edição de 2024 do Enem tem 4,325 milhões de inscritos confirmados, dos quais 1,6 milhão são concluintes do Ensino Médio. A prova é aplicada a partir das 13h30 em 1.753 municípios, em mais de 10 mil locais de prova e aproximadamente 140 mil salas. Mais de 300 mil pessoas atuam como colaboradores na operação do Enem.
De acordo com o Inep, 60,59% dos inscritos confirmados são mulheres, e 39,41%, homens. Além disso, 2,750 milhões de inscrições são gratuitas, e 1,575 milhão são pagantes. Os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro têm os maiores números de inscrições (194.968 e 142.141, respectivamente).
A etapa deste domingo contém 45 questões de linguagens (Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física, Tecnologias da Informação e Comunicação e Língua Estrangeira - inglês ou espanhol) e 45 questões de ciências humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia). Além disso, há uma redação de 30 linhas. Já a prova da semana que vem terá 45 questões de ciências da natureza (Química, Física e Biologia) e 45 de Matemática.
(Com Agência Estado)
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