"Já tenho a pessoa escolhida, mas não posso avisar porque não conversei com a pessoa ainda, então não quero que a pessoa saiba que ela vai ser ministra ou ele vai ser ministro pela Record, quero que saiba pela minha boca. Tenho que fazer alguma reforma, vou ter que mexer no governo, mas tenho que fazer com muito cuidado", afirmou.
Lula elogiou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, chamada por ele de "amiga pessoal" e "companheira da mais alta qualidade". Nísia sairá do Ministério da Saúde para dar lugar a Alexandre Padilha, que ocupa atualmente a Secretaria de Relações Institucionais. A troca, segundo o presidente da República, é porque o governo precisa de mais "agressividade" nesse momento.
"Nísia era uma companheira da mais alta qualidade, minha amiga pessoal, mas estou precisando de um pouco mais de agressividade na política que o governo tem que aplicar, mais agilidade, mais rapidez. Por isso estou fazendo algumas trocas. Espero que depois do carnaval eu conclua o que quero mudar, porque não é só escolher quem tira, é escolher quem vai entrar", declarou.
Lula disse que seu governo é "muito amplo" e que praticamente "todos os partidos, com exceção do PL, estão no governo".
"Meu governo é muito amplo. Se for analisar, todos os partidos, com exceção do PL, estão no governo. A maioria tem três ministérios. Não há governo mais amplo que o meu. Por isso conseguimos aprovar tudo o que queríamos no Congresso, inclusive a reforma tributária", declarou.
O presidente deu a declaração em entrevista à TV Record antes de solenidade para lançar a concessão da obra do túnel Santos-Guarujá. Ele participa da cerimônia nesta quinta-feira junto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de ministros de Estado.
(Com Agência Estado)
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