Outros que serão ouvidos na investigação, como os deputados federais do PSL Bia Kicis (DF), Daniel Silveira (RJ) e Junio Amaral (MG), também afirmaram à reportagem não ter recebido qualquer comunicação do STF. Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR) e Luiz Phillipe Orleans e Bragança (SP) não responderam.
"Sempre achei que iria (ser alvo de ação do STF no inquérito das fake news) porque sou próximo do presidente (Jair Bolsonaro), mas é f*** ficar sabendo pela imprensa", disse Diniz, também conhecido como Carteiro Reaça.
Questionado sobre se teme ser preso, o deputado da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) afirmou não ter cometido qualquer ato ilícito, mas disse temer pela liberdade de qualquer indivíduo que ouse criticar o STF. "Depois de uma decisão do STF recorro a quem?"
Para ele, o inquérito das fake news, aberto de ofício pela própria Corte, é "ilegal" e uma "arma para silenciar opositores" de Bolsonaro. "Hoje foi no Douglas (Garcia, cujo gabinete na Alesp foi alvo de mandado de busca e apreensão), amanhã pode ser em mim e depois qualquer crítico."
(Com Agência Estado)
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