No ano passado, em Azerbaijão, foi estabelecido que os países desenvolvidos devem "assumir a liderança" no fornecimento de, pelo menos, US$ 300 bilhões anuais até 2035, muito aquém do que é considerado necessário. O Brasil vai apresentar, junto com o Azerbaijão, um "mapa do caminho" de como alcançar a meta de US$ 1,3 trilhão.
Os recursos devem partir de diversas fontes, incluindo públicas, privadas, bilaterais, multilaterais e outras alternativas em estudo. "Nós estamos muito coordenados com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, porque a participação deles nessa mobilização é importantíssima ao longo dos próximos meses", declarou Corrêa do Lago. Não foi informado se o BC vai participar diretamente da construção do relatório.
Em coletiva nesta segunda-feira, o presidente da COP 30 também reforçou que a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris enfraquece o multilateralismo: "não há nenhuma dúvida com relação a isso". A perspectiva, porém, é que entes subnacionais e setor privado continuem participando ativamente do processo de cumprimento de metas no âmbito do Acordo de Paris.
(Com Agência Estado)
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