O grupo esta em um trio distante do principal, que reúne o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia. Zambelli se afastou do clã Bolsonaro diante de divergências nos últimos anos. Do Val também não tem das relações mais próximas com Bolsonaro e já havia sido barrado no trio do evento de 25 de fevereiro.
Os discursos inflamados se destacaram por pedidos de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Zambelli, por exemplo, estava com uma camiseta com a frase: "Fora, Moraes".
Em seu discurso, o senador do Val, investigado no STF por tentativa de golpe, afirmou que espera a prisão do ministro Alexandre de Moraes.
"Podem gravar o que estou falando. Em dois anos, Alexandre de Moraes estará preso", disse. Ele afirmou que o ministro da Suprema Corte brasileira será levado para Guantánamo, destino prisional de terroristas.
Do Val afirmou ter acessado diversos documentos sobre supostas ilegalidades de Moraes no comando de inquéritos na Corte, sem apresentar qualquer prova. "Muitos acham que não estou falando coisa com coisa. Mas acessei os documentos. Vocês nem imaginam", disse.
Sebastião Coelho, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), afirmou do trio que Moraes cometeu diversos crimes. Ele disse que se o Senado Federal não colocar o pedido de impeachment em tramitação, o Brasil deve parar para exigir o ato.
(Com Agência Estado)
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