"A grande parte dos compromissos de descarbonização são de responsabilidade do setor produtivo. Como é que vamos interagir de forma contributiva nesse processo? Caso contrário, vamos só ficar traçando metas, sem atingi-las", declarou o presidente da CNI, Ricardo Alban
Além de contribuições do setor produtivo para as negociações climáticas, é meta deste grupo a formalização de compromissos do setor privado para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). A CNI menciona ainda o desenvolvimento de iniciativas "voltadas à ação para avançar em uma agenda climática positiva".
O chair da "SB COP", sob o comando brasileiro, será Ricardo Mussa, ex-CEO da Raízen e da Cosan. Empresários e especialistas vão participar de seis grupos de trabalho, dedicados a temas estratégicos: transição energética; economia circular e materiais; bioeconomia; transição justa; financiamento climático; e segurança alimentar.
Essa iniciativa da CNI e de outros atores do setor privado tem referência em iniciativas similares no G20 e no BRICS. Há, por exemplo, um fórum de representação do setor privado dos países que compõem as maiores economias do mundo, o chamado B20 - presidido pelo Brasil em 2024.
A Confederação da Indústria já atua como observadora em COPs, contribuindo com o governo nas negociações para a agenda de redução das emissões. Cada um dos seis grupos de trabalho da "Sustainable Business COP30" vai elencar até três recomendações. Os resultados serão apresentados para a presidência da COP e ao governo.
A perspectiva é que essa iniciativa funcione como um mecanismo permanente de contribuição do setor privado para futuras Conferências do Clima.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.