"Nós fizemos esse movimento mesmo pedir a apreensão do passaporte para evitá-lo na CREDN. Aceitamos qualquer nome, menos o dele. O dele só se for sem passaporte", afirmou Lindbergh. O parlamentar afirmou que o objetivo da sigla é impedir que Eduardo utilize a comissão para fazer uso de "um governo estrangeiro contra os interesses nacionais e contra o STF".
A liderança das comissões na Câmara é definida conforme o tamanho das bancadas. Como o PL é a maior sigla da Casa, tem a prioridade na escolha. Cada partido indica um deputado para presidir as comissões, e a escolha se dá por meio de votação secreta. Na primeira rodada, é necessário obter mais da metade dos votos; se não houver decisão, uma segunda votação ocorre, sendo suficiente ter mais votos a favor do que contra, desde que a maioria dos integrantes esteja presente.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), já havia anunciado ao Estadão que Eduardo Bolsonaro assumiria a presidência da CREDN, comissão responsável por analisar projetos sobre relações diplomáticas e política externa.
No entanto, o PT iniciou uma ofensiva para barrar a nomeação. Lindbergh chegou a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apreensão do passaporte de Eduardo e uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelo deputado. A medida vem após Eduardo articular com integrantes do governo dos Estados Unidos um projeto para impedir a entrada do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no país.
(Com Agência Estado)
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