A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira,23, por 334 votos a favor e apenas nove contra, o texto defendido pelo governo do projeto que troca o indexador da dívida de Estados e municípios. Os deputados devem analisar as emendas ao texto, que podem modificar a proposta, mas os parlamentares da base se mobilizam para rejeitar essas alterações e manter a redação apoiada pelo Planalto.Depois de votada na Câmara, a matéria precisa ainda passar pelo Senado.
O projeto substitui o fator de correção de débitos de Estados e municípios com a União do atual IGP-DI mais 6% a 9% anuais pelo IPCA mais 4% ou o teto da Selic - o que foi maior entre os dois. Com isso, os deputados da base alegam que os entes federados terão como contrair novos endividamentos e poderão, assim, promover investimentos. Outro ponto previsto pelo projeto é o abate do estoque da dívida anterior a janeiro de 2013, que será recalculada com base na Selic.
O valor total abarcado pela renegociação supera R$ 468 bilhões - sendo mais de R$ 400 bi de Estados e R$ 68 bi de cidades. O principal beneficiado é o município de São Paulo, governado pelo petista Fernando Haddad (PT), que terá, com a aprovação da matéria, cerca de R$ 22 bilhões em débitos com a União abatidos de seu estoque.
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O líder do PT na Casa, José Guimarães, disse que a base vai trabalhar para derrubar essa emenda e as demais apresentadas. "O deputado Caiado quer uma regra específica para Goiás. Não dá para abrir exceção", rebateu.
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